A série “50 anos do Tri” relembra, em crônicas e reportagens, a conquista da Copa do Mundo de 1970 pela Seleção Brasileira. Serão várias publicações ao longo do mês de junho, que marca o aniversário do terceiro título mundial do Brasil.
A Seleção Brasileira que conquistou o título da Copa do Mundo de 1970 era uma verdadeira constelação de estrelas. Com nomes que estão eternamente na história da Canarinho, aquela delegação encantou o mundo com seu talento, jogadas inesquecíveis e um futebol bonito. Ao longo do mês de junho, a CBF reuniu o perfil de cada um dos campeões, contando um pouco sobre a história deles e as características que fizeram a diferença em toda campanha até o título.
Divididos por posição, você pode conferir a seguir todos os textos com o perfil dos campeões publicados em homenagem aos 50 anos do Tri. Além disso, a reverência a Zagallo, que se firmou eternamente como lenda após aquela conquista no México.
Goleiros
O Brasil contou com três grandes goleiros na campanha do Tri. Jogador do Fluminense, Félix era o titular absoluto e fez defesas milagrosas na campanha. No banco de reservas, Leão, do Palmeiras, e Ado, do Corinthians, completavam o trio de arqueiros que foram ao México.
Félix
Créditos: Divulgação
Laterais
O Brasil tinha quatro laterais de origem na Copa de 1970. Capitão e ícone daquela conquista, Carlos Alberto Torres é marcado por sua liderança única e jogava no Santos. Com ele estavam Everaldo, peça importante durante a caminhada, titular em cinco jogos e que era do Grêmio, Zé Maria, da Portuguesa de Desportos, e Marco Antônio, do Fluminense, que atuou contra o Peru na semifinal.
Carlos Alberto Torres com a Taça em 1970
Créditos: Arquivo Nacional Fundo Correio da Manhã
Zagueiros
Titular em todas as partidas da Copa do Mundo, Brito era jogador do Flamengo e conhecido por sua força inigualável. O zagueiro Fontana, do Cruzeiro, jogou contra a Romênia na última rodada da fase de grupos. Quem completava o quarteto da zaga eram Joel Camargo, do Santos, e Baldocchi, do Palmeiras.
Wilson Piazza, campeão do mundo em 1970
Créditos: CBF
Meio-campistas
Todos os meio-campistas convocados por Zagallo para a competição tiveram extrema importância para a Seleção em 1970. Piazza, apesar de ser meia, jogou na zaga ao lado de Brito e fez uma dupla inesquecível. O versátil jogador também poderia ser improvisado em outras funções e era do Cruzeiro, assim como o craque Tostão. Pelé e Clodoaldo, ambos do Santos, foram titulares em todas as partidas. Para completar, os igualmente fundamentais Gérson, do São Paulo, e Rivellino, do Corinthians.
Pelé é abraçado por companheiros após gol de Carlos Alberto na final da Copa do Mundo de 1970
Créditos: FIFA/Reprodução
Atacantes
Artilheiro da Copa e o único a marcar em todos os jogos daquele ano, Jairzinho liderava os atacantes daquela equipe. Companheiros dele no Botafogo, Roberto Miranda e Paulo Cézar Caju também fizeram parte da campanha e foram importantes no ataque nas partidas em que estiveram em campo. Edu, ex-Santos e que entrou contra a Romênia, e Dario, do Atlético-MG, eram as outras opções.
Jairzinho comemora gol na final da Copa do Mundo de 1970
Créditos: Reprodução/FIFA
Zagallo
Mario Jorge Lobo Zagallo dispensa apresentações. Único a ser tetracampeão da Copa do Mundo, levantando taças como jogador, treinador ou assistente nos anos 1958, 1962, 1970 e 1994, O Velho Lobo se consagrou como lenda no ano do Tri. Pensar em Seleção Brasileira é pensar em Zagallo, e vice-versa. Comandante de uma campanha brilhante, contamos mais sobre o técnico e sua importância para o título.
Chegada da Seleção Brasileira de 1970 no Brasil após o tricampeonato no México. Zagallo e Carlos Alberto Torres
Créditos: Arquivo Nacional.
Com informações da CBF