Jorge Jesus decidiu ir embora e voltar para os braços da sua família e da torcida do Benfica. A decisão, apesar de não ter sido de surpresa porque a imprensa lusitana já acompanhava de perto as investidas do Benfica, acabou gerando uma dor de cabeça para o Flamengo. O clube não contava com essa saída repentina. Parte da torcida do time carioca ficou revoltada com o Mister nas redes sociais. Os mais apaixonados não queriam o rompimento abrupto de um casamento que deu tão certo nos últimos doze meses.
Hoje a história se tornou página virada na Gávea. Agora, a direção do clube carioca está tendo que enfrentar brigas internas que estão acontecendo, envolvendo uma ala que desejava apontar os nomes que deveriam ser tentados pelo comando. Essa ala, pelo menos, por enquanto, teve que engolir seco a decisão do presidente Rodolfo Landim, que tem mantido essa definição nas mãos de Marcos Braz.
Crédito: Alexandre Vidal / Flamengo
Outro problema que o Flamengo vai tentar amenizar em seus alvos passa pela incerteza da Covid-19. Os que já foram sondados estão receosos porque o país ainda não demonstra queda na curva de infecção do vírus.
Entre os alvos comentados nos bastidores estão: Carlos Carvalhal, que treina, atualmente, o Rio Ave de Portugal. O clube também tem sondado também a situação de Domènec Torrent, que se encontra sem clube, desde que deixou o futebol dos Estados Unidos. E ainda corre por fora, Miguel Ángel Ramirez, técnico do Independente Del Valle. Fala-se, com menos força, no nome de Leonardo Jardim, mas que teria negociações adiantadas com o Valencia da Espanha.
A diretoria tem uma viagem marcada para amanhã para fazer um tour na Europa e negociar pessoalmente com o técnico, assim como fez com JJ.