De acordo com o correspondente do Ukrinform em Nova York, 93 países votaram a favor desta decisão, 24 votaram contra, 58 se abstiveram.
“Contra”, além da Rússia, votaram, em particular, Bielorrússia, China, Congo, Cuba, Coreia do Norte, Eritreia, Irã, Cazaquistão, Quirguistão, Síria, Tajiquistão, Uzbequistão, Zimbábue.
A decisão requer dois terços dos votos dos membros da Assembleia Geral.

A resolução foi elaborada por cerca de duas dúzias de Estados-membros da ONU, seus coautores eram cerca de 50 Estados.
A resolução estipula que a Federação Russa não poderá votar e fazer propostas sobre projetos de decisão no âmbito do trabalho do Conselho até o final de sua adesão ao CDH.
Anteriormente, os Estados Unidos e vários outros países democráticos defendiam a privação de direitos na CDH.
Como explicou ao Ukrinform, o embaixador da Ucrânia na ONU Sergey Kislytsia, a exclusão completa do país dos membros da CDH não está prevista nos documentos constituintes do Conselho.
Uma resolução da Assembleia Geral da ONU de 2006, que institui o Conselho de Direitos Humanos, afirma que “os membros do Conselho devem manter os mais altos padrões no campo da promoção e proteção dos direitos humanos”. O GA é autorizado por um voto de dois terços de seus membros a rescindir os direitos e privilégios de um membro do Conselho se ele persistentemente cometer violações grosseiras e sistemáticas dos direitos humanos.
A Assembleia Geral seleciona entre grupos de países, geograficamente, os membros da CDH, que ocupam 47 assentos. O mandato de cada membro é de três anos.
Atualmente, o CDH, além da Rússia, inclui, em particular, Venezuela, Líbia, Armênia, Sudão.
Em março de 2011, a Assembleia Geral da ONU suspendeu os direitos da Líbia no CDH devido à violência contra manifestantes pelas forças do então líder Muammar Gaddafi.
Fonte: Ukrinform.